Biogás, Biometano e Hidrogênio – A pressão sobre o preço global do Gás Natural (GN), com o lamentável momento de guerra e instabilidade atual, estimula e acelera os investimentos em fontes desvinculadas de forma direta aos preços de petróleo e GN internacional.

Adicionalmente, a discussão sobre a descarbonização com segurança energética sobre a parcela da matriz de energia movida a Gás Natural, passa por ações ESG e desenvolvimento de outras fontes como o Biogás, Biometano e a médio e longo prazo, Hidrogênio, com muita pesquisa e desenvolvimento, sendo uma forma de reduzir a dependência da importação de Gás natural liquefeito (GNL) ou da velocidade de exploração e escoamento do gás natural Onshore e Offshore.

Visando especificamente o aproveitamento do Biometano como forma de descarbonização, de forma complementar ou não ao GN, o biocombustível gasoso obtido a partir do processamento do biogás, pode ser intercambiável com o gás natural em todas as suas aplicações ou passível de ser transportado na forma de gás comprimido, por meio de gasoduto virtual ou na forma de gás liquefeito, denominado biometano liquefeito – Bio-GNL, podendo ainda evoluir para formação do Hidrogênio H2, com Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e investimentos de grande monta, mas isso é assunto para outra oportunidade.

Na ultima semana de fevereiro, Giovane Rosa, Executivo do Mercado de Gás e Energia e CEO da Gás Orgânico, teve a oportunidade de conhecer o Central de tratamento de RSU (Resíduos sólidos urbanos, denominação dada ao lixo residencial e comercial gerado nas áreas urbanas) do Ecoparque Pernambuco.

A visita técnica em parceria com o amigo Gustavo M. Assunção Alecrim, permitiu a visão de forma global de todas as áreas da sistema de tratamento de resíduos e as oportunidades que o setor trás para a produção de biogás.