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Brasil inaugura centro de pesquisa de Hidrogênio Verde com apoio alemão

Localizado em Minas Gerais, espaço reunirá pesquisas para uso do hidrogênio verde em várias aplicações na indústria

O Brasil deu mais um passo na pesquisa e desenvolvimento das aplicações para o hidrogênio verde. Nesta quinta-feira (28), foi inaugurado em Itajubá, Minas Gerais, o primeiro Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) do país.

Com apoio do governo alemão de quase R$ 25 milhões, o CH2V está no âmbito da Parceria entre a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável (GIZ) e a Universidade Federal de Itajubá (Unifei) ao buscar agregar várias frentes de pesquisas que incluem a análise do uso de hidrogênio verde em processos industriais, na geração de energia elétrica e na busca por alternativas sustentáveis para a mobilidade urbana.

“O que está sendo feito em Itajubá serve de inspiração para todo o Brasil. A inauguração deste importante Centro de Hidrogênio Verde, o CH2V, aqui, na Universidade Federal de Itajubá, é exemplo nacional na implementação de plantas de produção de hidrogênio. É Minas Gerais que confirma sua tradição de vanguarda. É o Brasil que reafirma seu papel central no mundo que precisa da descarbonização”, destacou o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira.

O hidrogênio verde tem despertado grande interesse no mundo inteiro em meio ao processo de transição para um economia global sustentável e descarbonizada. Com essa finalidade, o Centro de Hidrogênio Verde (CH2V) contará com uma área aproximada de 3.000 m2 do campus sede, onde será instalada uma planta de eletrólise, tanques de armazenamento, compressores e sistema de abastecimento de veículos movidos a hidrogênio. O espaço também possui com um prédio com área aproximada de 800 m2 para desenvolver atividades de pesquisa relacionadas ao hidrogênio verde.

Em 2024, na segunda fase do projeto, o centro terá uma unidade com capacidade produtiva de 60Nm³/h de hidrogênio verde, além de uma estação de abastecimento de veículos a hidrogênio com um eletrolisador de 300 kW, tanques de armazenamento, um ponto de abastecimento e uma célula de combustível.

O centro também estará capacitado para realizar o controle, medição, proteção e segurança da produção, além de analisar questões de logística e do uso final. Também será possível elaborar pesquisas sobre as aplicações de maior potencial no âmbito da mobilidade, geração de energia e usos industriais para o abastecimento de veículos.

Hidrogênio e etanol

Recentemente, outro projeto envolvendo o hidrogênio foi anunciado na Cidade Universitária, em São Paulo (SP). O P&D Ethanol to H2 criará uma planta piloto para abrigar a primeira estação de abastecimento de hidrogênio renovável a partir de etanol do mundo.

A estação de hidrogênio é resultado de um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Centro de Pesquisa para Inovação em Gases de Efeito Estufa (RCGI) da Poli, em parceria com a Shell Brasil, a Raízen, Hytron, Senai Cetiqt e Toyota. O projeto não tem objetivos comerciais e reúne investimentos que ultrapassam R$ 182 milhões.

 

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