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Combustível: pesquisas no Paraná apontam potencial do hidrogênio verde

O Paraná está investindo em pesquisas no hidrogênio verde, que ganhou holofotes nos últimos tempos como combustível de fonte limpa que pode impulsionar a transição energética no país. Um dos polos de estudos está no Parque Tecnológico de Itaipu, no oeste do Estado.

A unidade, em Foz do Iguaçu, desenvolve, há 10 anos, pesquisas relacionadas ao hidrogênio verde. Este é considerado um dos combustíveis mais limpos, pois não gera gás carbônico no processo de produção, contribuindo, assim, para a diminuição na emissão dos gases de efeito estufa. Situação contrária do que acontece hoje no uso de combustíveis fósseis.

Nesta pesquisa, o hidrogênio verde surge a partir da eletrólise, processo químico que utiliza água e hidróxido de potássio. No caso do Parque Tecnológico de Itaipu, o objetivo é unir as duas potências da usina binacional, próxima dali: água em abundância e energia. Esses componentes são essenciais na produção do hidrogênio verde, que pode ser usado em veículos de transporte.

Adalberto Tavares Júnior, pesquisador do Parque Tecnológico de Itaipu, conta que o grande desafio neste momento é armazenar o hidrogênio verde. Um dos estudos está focado em transformar o hidrogênio verde em pó, o que auxiliaria nesta etapa.

Enquanto as pesquisas neste sentido estão em andamento, o Parque Tecnológico e a Usina de Itaipu firmaram um acordo para o uso do hidrogênio verde produzido na planta nos veículos usados nos roteiros turísticos no local. Também haverá expansão da atual unidade de produção deste combustível. Segundo o pesquisador, ainda há estudos relacionados ao uso do hidrogênio verde em combustível de aviação.

Todos os dias, milhares de visitantes passam por Itaipu e os deslocamentos internos acontecem em ônibus, que vão rodar, ainda em 2024, com hidrogênio verde. Uma central de abastecimento para estes veículos será montada na região do Parque Tecnológico Itaipu, o que vai permitir mais dados para pesquisas sobre a aplicação do hidrogênio verde.

O Paraná vem buscando protagonismo nas pesquisas sobre hidrogênio verde e na produção deste combustível. O Parque Tecnológico de Itaipu implantou a primeira unidade experimental neste sentido no país, há uma década. Mais recentemente, houve a criação e a formalização do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI – H2) para os estudos relacionados ao tema, envolvendo a Fundação Araucária e a Universidade Federal do Paraná e aporte do governo do Estado.

O objetivo é criar uma rede de pesquisa e inovação no Paraná para articular ações que impulsionem o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços e a formação de recursos humanos especializados na área do hidrogênio renovável de baixo carbono. Também integram o arranjo pesquisadores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Universidade Estadual de Londrina (UEL), Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) e Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste).

Além disso, o Governo do Estado está desenvolvendo um Plano de Hidrogênio Renovável, via Secretaria do Planejamento, para mapear as potencialidades e demandas necessárias para o desenvolvimento dessa cadeia de produção no Paraná.

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