A utilização em larga escala do Hidrogênio Verde como combustível poderá estar mais próxima do que se pensa. Segundo um novo estudo, até 2050, cerca de um terço dos voos poderá operar a hidrogénio verde!
Atualmente, os aviões são considerados os meios de locomoção que mais emitem dióxido de carbono, e por esse motivo, existe urgência em procurar por alternativas mais amigáveis ao meio ambiente, diminuindo o seu impacto ambiental.
Para que este combustível seja mesmo competitivo em termos de custos, faz-se necessário antes fixar o preço do carbono, criando um ponto de equilíbrio em relação aos combustíveis fósseis, o equivalente em 2050 entre 102 dólares e 277 dólares/tonelada de CO2.
Além do custo, tem ainda que contar com a concorrência, nomeadamente como combustíveis de aviação sustentáveis, ou combustíveis sintéticos. Opções que, segundo o ICCT, podem vir a ser uma “melhor opção de custo do que o hidrogénio para voos de médio e sobretudo de longo curso”.
No seio da indústria aeronáutica há quem apoie o hidrogênio verde como o combustível do futuro, exemplo da AirBus, mas também há quem esteja contra a sua implementação em massa, como a Boeing!
A Boeing usa argumentos como a necessidade de “grandes sistemas de arrefecimento” e “grandes sistemas de armazenamento” para recusar o Hidrogênio Verde como combustível, mesmo dizendo que é uma excelente alternativa.
A Sauer está atenta as regulamentações do setor e conta com uma linha de compressores especificamente desenvolvida para a compressão do hidrogênio em alta pressão.