Executivos da Fortescue América Latina reuniram-se hoje, terça-feira, 4, no Palácio da Abolição, com o governador Elmano de Freitas e diretores do Complexo Industrial e Portuário do Pecém. As partes alinharam diretrizes de cooperação.
Participaram, também, do encontro o secretário Executivo de Energia e Telecomunicações, Dickson Araújo de Oliveira, o presidente da Zona de Processamento de Exportação (ZPE Ceará), Fábio Feijó, e o presidente do Complexo do Pecém, Max Quintino.
A empresa australiana está desenvolvendo o projeto mais avançado de hidrogênio verde e amônia no Brasil no Complexo Industrial e Portuário do Pecém, com capacidade para produzir 175 mil toneladas anuais de H2V (equivalentes a 0,9 milhão de toneladas de amônia), com investimento total de cerca de R$ 20 bilhões, sujeita a uma decisão final de investimento. Uma vez em operação, cada tonelada de hidrogênio verde produzida evitará uma emissão de aproximadamente 12 toneladas de CO2.
O projeto da Fortescue no Brasil é estruturante e contribuirá para a neoindustrialização verde não só do país, como do mundo. Para isso, a companhia trabalha em conjunto com o Governo do Estado e com o Complexo Industrial e Portuário do Pecém para garantir as regulamentações e a infraestrutura necessárias que transformarão o Ceará em polo estratégico para a transição energética.
Entre os representantes da Fortescue presentes no encontro com as autoridades do governo cearense, estiveram Enrique García, Head da América Latina; Sebastián Delgui, gerente de Governo, Comunidades e Comunicações para a América Latina; Fernando Rizzi, gerente Jurídico para a América Latina; Christian Mantilla, diretor de Projeto Pecém; e Luis Viga, country manager da Fortescue Brasil.
“Nossa presença aqui reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável e o fortalecimento da economia local. Seguiremos trabalhando em parceria com o governo e o Porto do Pecém para garantir o avanço do projeto”, como disse Sebastián Delgui.
Por sua vez, o governador Elmano de Freitas disse:
“O empreendimento da Fortescue, além de impulsionar o processo de neoindustrialização, será responsável pela geração de 5 mil empregos durante a construção da planta. Seguimos trabalhando para garantir que o Ceará se torne um hub de H2V, impulsionando o desenvolvimento econômico do estado e criando mais oportunidades de trabalho para a nossa população. Com o projeto H-TEC, iniciativa do Governo do Ceará, cerca de 12 mil jovens estão sendo qualificados na área para atender empreendimentos que somam US$ 24 bilhões em investimentos”.
No mesmo mês, o Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE) aprovou o projeto da Fortescue no Setor 2 da Zona de Processamento de Exportação (ZPE) do Complexo do Pecém. A companhia também já tem licença da autoridade ambiental do Estado do Ceará, a Semace, para iniciar as obras de preparação do terreno.
A Fortescue está focada em tornar-se a empresa número um integrada em energia verde, metais e tecnologia, reconhecida por sua cultura, inovação e desenvolvimento líder do setor de tecnologia, infraestrutura e iniciativas de energia verde.
A Fortescue está liderando a revolução industrial verde, construindo um portfólio global de projetos de hidrogênio verde e amônia verde renováveis e soluções de tecnologia verde, enquanto também lidera o esforço global para ajudar a descarbonizar setores de difícil redução, incluindo nossas próprias operações até 2030.
A Sauer está atenta as regulamentações do setor e conta com uma linha de compressores especificamente desenvolvida para a compressão do hidrogênio em alta pressão.