Segundo o titular da Sedet, Maia Júnior, o Governo já fechou 18 acordos e espera 2 outras empresas confirmaram os protocolos de entendimento
O Governo do Estado está próximo de expandir um pouco mais a rede de empresas dispostas em investir em hidrogênio verde. De acordo com o secretário de desenvolvimento econômico e trabalho do Ceará, Maia Júnior, caso todas as negociações se confirmem, o Ceará poderá ter 24 empresas investindo no novo hub de combustíveis renováveis.
“Nós estamos falando com as empresas para celebrar os contratos, porque tem uma fase de protocolo, depois uma de pré-contratos, aí entra no desenvolvimento e eles podem montar os projetos chamando empresas de engenharia para detalhar os estudos aos ‘boards’. Podem começar buscar financiamento”, disse Maia Júnior.
“Temos 20 empresas já, como diz assim, em consenso, com 18 assinadas e 2 para assinar e mais 4 negociando, então podemos chegar em 24 empresas. Quem no Brasil tem um portfólio desses?”, complementou.
As afirmações foram feitas durante o seminário “Dois anos do plano de retomada das atividades econômicas e comportamentais” do Governo do Estado, realizado no auditório da Secretaria da Fazenda (Sefaz) na última quinta-feira (23).
Ainda não há, no entanto, informações sobre a origem desses empresas. Mas a coluna adiantou semanas atrás que a Sedet havia iniciado tratativas com empresas do Japão e dos Estados Unidos.
O secretário de desenvolvimento econômico também destacou que o período eleitoral em 2022 não tem reduzido o interesse de empresas em investir no Ceará, considerando, principalmente, os aportes de longo prazo. A lista inclui as plantas de hidrogênio verde, refinarias ou usinas de geração de energia eólica offshore.
“A atração continua, e eu recebo grandes empresas todos dias. Esses investimentos, de refinaria, usinas offshore, hidrogênio verde, são tão grandes que exige 4 ou 5 anos de preparação. Plantas grandes como essas como, só para iniciar e sem acontecer nada, gasta-se R$ 100 milhões, só para botar as fichas na mesa”, afirmou.
A Sauer está atenta as regulamentações do setor e conta com uma linha de compressores especificamente desenvolvida para a compressão do hidrogênio em alta pressão.