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Minas Gerais pode ter corredor sustentável de Hidrogênio Verde

Centro de Hidrogênio Verde que está sendo instalado na Unifei visa testar a aplicação do hidrogênio verde na indústria

O Centro de Hidrogênio Verde (CH2V), que está sendo instalado na Universidade Federal de Itajubá (Unifei), no Sul do Estado, e que inclui uma estação de armazenamento e abastecimento veicular de hidrogênio verde livre de emissões de CO2, pode viabilizar a criação de um corredor no Estado aos moldes do que já se planeja no Rio de Janeiro. Ambas teriam ligação com São Paulo e pontos de abastecimento de combustíveis renováveis.

A avaliação é do empresário Marcelo Veneroso. Diretor-geral da empresa alemã Neuman & Esser (NEA) e sua subsidiária Hytron – Energia e Gases – as responsáveis por fornecer os equipamentos da planta-piloto da Unifei, ele é um dos maiores entusiastas e investidores em hidrogênio verde no Estado.

Segundo Veneroso, o CH2V na região vai se tornar realidade ainda em 2023. E a empresa já desenvolve mais projetos em parceria com outras companhias mineiras, os quais devem ser lançados em breve. “Ainda falta uma política pública voltada para o setor no Estado. A estação em Itajubá já viabiliza uma via do hidrogênio em um trecho que faz conexão com São Paulo. E esse combustível vai ser muito viável para veículos de carga pesada. É uma oportunidade”, diz.

O empresário reforça que outros estados já têm atuado neste sentido. O Rio, por exemplo, desenvolve um plano para instalação de pontos de abastecimento de alta capacidade para criar um corredor do tipo na rodovia Presidente Dutra, que liga a Região Metropolitana Sul Fluminense e São Paulo.

Além disso, há projetos para outras aplicações avançando em outras regiões. Alguns deles feitos pela própria Neuman & Esser (NEA). “Estamos fazendo equipamentos para uma estação de abastecimento nos mesmos moldes da que vai ser instalada na Unifei para outras duas concessionárias de energia, para fabricação de combustível sintético através do hidrogênio e resgate de carbono, entre outros. São projetos em Brasília, Pernambuco e São Paulo”, revela.

Veneroso também ressalta que muitos estados estão lançando programas de incentivo à cadeia do hidrogênio. Ele citou Paraná, São Paulo e Espírito Santo como exemplos. E lembrou que em meados de 2021 foi lançado o Programa “Minas do Hidrogênio” para estimular e estruturar a produção do hidrogênio verde.

Em uma iniciativa do governo com o apoio da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), o objetivo era fomentar a cadeia produtiva: da molécula à produção de equipamentos e o desenvolvimento de tecnologias. Mas de lá para cá, pouca coisa avançou. “A gente precisa que o Estado abrace a causa, como foi feito com o lítio”, sugere.

Centro de Hidrogênio Verde (CH2V)

O Centro que está sendo instalado na Unifei visa testar a aplicação do hidrogênio verde na indústria. O laboratório está sendo implantado com aportes de 5 milhões de euros, a partir do projeto H2Brasil, que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, e promete auxiliar empresas, especialmente as mineiras, na adoção do combustível limpo em seus processos produtivos.

Os investimentos compreendem a implementação do CH2V, incluindo a construção do espaço físico e a compra dos equipamentos para a geração do combustível limpo. A partir daí, parcerias com a iniciativa privada é que garantirão a execução efetiva dos testes. Empresas de dentro e de fora do Estado, como Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), grupo Stellantis (Fiat) e grupo Ammagi já estão confirmadas entre as que integrarão e financiarão o projeto.

Para isso, o CH2V contará com uma unidade de produção por eletrólise, armazenamento e abastecimento veicular de hidrogênio verde livre de emissões de CO2, em escala e condições que permitam operá-la como laboratório para pesquisa, desenvolvimento e demonstração da produção e uso do hidrogênio.

O centro cobrirá os aspectos básicos como controle, medição, proteção e segurança na produção, logística e uso final, bem como as aplicações de maior potencial no âmbito da mobilidade, geração de energia e usos industriais para o abastecimento de veículos.

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