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Principais fontes de Hidrogênio: Metanol

O metanol é um líquido incolor, com peso molecular igual a 32,04, possuindo um odor suave na temperatura ambiente. Sua fórmula molecular é CH3OH. Atualmente, o metanol é uma das matérias-primas mais consumidas na indústria química. Já foi conhecido como álcool da madeira, devido a sua obtenção comercial a partir da destilação destrutiva da madeira.

A maior utilização do metanol atualmente está na produção de formaldeído, metil-tert-butil-éter (MTBE) – aditivo para a gasolina e que está sendo banido aos poucos nos EUA – e como combustível puro ou em mistura com gasolina para automóveis leves.

A tecnologia conhecida como metanol direto (DMFC) é uma variação da tecnologia PEMFC no qual faz uso do metanol diretamente sem a necessidade de reforma do combustível para se obter o hidrogênio puro. O metanol é convertido em dióxido de carbono e hidrogênio no ânodo. O hidrogênio se quebra em prótons e elétrons. Os prótons atravessam a membrana até reagir com o oxigênio para formar água, seguindo o mesmo padrão de reação numa típica célula a combustível PEMFC.
A maioria das CaCs são alimentadas por hidrogênio, o qual pode ser adicionado diretamente ou ser extraído a partir de um combustível no próprio sistema das CaCs, através da reforma de uma fonte de hidrogênio, tal como o metanol, etanol, e hidrocarbonetos, como o gás natural e gasolina. Essa reforma é necessária para a obtenção do hidrogênio em sua forma mais pura, justamente pelo fato do metanol ou qualquer uma dessas fontes de hidrogênio estarem, normalmente, misturadas a outros elementos, os quais devem ser retirados para o pleno funcionamento do sistema.

As células a combustível de Metanol Direto (DMFC), entretanto, são alimentadas por metanol, o qual é misturado ao vapor e então ao ânodo (eletrodo negativo) da célula a combustível.

As células a combustível DMFC não tem muitos dos problemas de armazenamento típicos de outras tecnologias, pois o metanol tem uma densidade de potência maior que a do hidrogênio – embora menor que a da gasolina ou diesel. O metanol também é mais fácil de transportar e fornecer para o mercado, pois pode utilizar a corrente infra-estrutura por ser um combustível líquido, como a gasolina.

Estas células operam na temperatura de 120-130°C, o qual é um pouco maior que a temperatura padrão de uma PEMFC (80°C), e atinge uma eficiência de aproximadamente 40%. A desvantagem é que a baixa temperatura de conversão do metanol para hidrogênio e dióxido de carbono precisa de uma quantidade maior de platina como catalisador do que na PEMFC convencional, o que aumenta o custo da célula a combustível. O aumento no custo é, entretanto, compensado pela praticidade de utilizar um combustível líquido e de não necessitar de um reformador. A tecnologia existente nas DMFCs ainda está em início de desenvolvimento mas já têm demonstrado sucesso em aplicações em telefones celulares e laptops, mercados potenciais para esta tecnologia.

As principais propriedades físicas do Metanol estão abaixo:

  • Densidade: (20/4 °C) máx: 0,7932
  • Ponto inicial de ebulição: 760mm Hg, °C: 64,4+ – 0,1
  • Faixa de destilação: 760mm Hg, °C máx: 1,0 incluindo, 64,4+ – 0,1
  • Limite de inflamabilidade inferior: % vol 6,7
  • Limite de inflamabilidade superior: % vol: 36,5
  • Calor de combustão: cal/g, gas.,25 °C: 5683
  • Calor de combustão: cal/g, liq.,25 °C: 5420
  • Calor de fusão: cal/g: 0,76
  • Calor de vaporização: cal/g (ponto normal de ebulição): 262,8
  • Ponto de congelamento: °C: -97,8
  • Índice de refração: n20: 1,32863
  • Calor específico do líquido: cal/g/°C a 20°C: 0,599
  • Pressão crítica: Atm: 78,7
  • Temperatura crítica: °C: 240,0
  • Temperatura de autoignição: °C: 470
  • Coeficiente de expansão cúbica: por °C a 55°C: 1,24 x 103
  • Constante dielétrica: mhos, 25°C: 32,63
  • Pressão de Vapor: mm Hg, 20°C: 96,0
  • Solubilidade em água, álcool ou éter completa

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